DIBIOSE

DIBIOSE : Situação em que um ou alguns microorganismos potencialmente perigosos são dominantes, criando um ambiente propenso à doenças. Existe disbiose na pele, no intestino…

No caso do intestino, o balanço alterado com proliferação de bactérias maléficas sobre as bactérias benéficas gera aumento da inflamação intestinal, altera mecanismos metabólicos (resistência à insulina, má absorção de nutrientes – ou seja, nem tudo que é consumido será utilizado da forma correta, etc), deixa o indivíduo suscetível a infecções por alteração da permeabilidade intestinal e redução da imunidade, suscetibilidade à doenças inflamatórias intestinais e formação de tumores pelo aumento de toxinas e fatores inflamatórios, pode também causar ansiedade e depressão (vale lembrar que o intestino é conhecido como “segundo cérebro”).

Por que a disbiose ocorre? Pelos mecanismos listados acima e também por fatores genéticos (sim, a pessoa precisa ser predisposta geneticamente) e ambientais, como hábitos de vida, sedentarismo, tabagismo, etilismo, alimentação rica em açúcares e gorduras, embutidos, ultraprocessados e pobre em fibras.

Diante do exposto, já dá para termos uma idéia de quem tem ou de quem terá disbiose, certo? (arraste para o lado e veja a figura)

Como tratar? Nos próximos posts falarei sobre prebióticos, probióticos e simbióticos, que são amplamente utilizados no tratamento da disbiose. Além disso a mudança de hábito é de extrema importância: atividade física regular, cessação de tabagismo e consumo de bebida alcoólica com moderação e principalmente a melhora da qualidade alimentar, com aumento na ingestão de fibras alimentares, consumo de vegetais, frutas, redução de alimentos ultraprocessados, embutidos, gorduras saturadas/trans e de produtos açucarados. Falarei mais sobre a importância das fibras no próximo post.